Localizada no município de Nazário, a 70 quilômetros de Goiânia, a Fazenda Floresta
tem 20 mil animais confinados. A unidade investiu em tecnologia, com técnicas de rastreabilidade bovina e nutrição animal. No entanto, mesmo com uma estrutura moderna, não foi possível aumentar o número de animais confinados por causa dos custos com os insumos para ração, que ficaram caros.
A unidade até conseguiu escapar da alta do milho, comprando no início do ano e fazendo estoque. Porém, o farelo de soja teve que ser substituído pela uréia. Para não perder rendimento, completam a mistura com bagaço de cana, torta de algodão, polpa cítrica, melaço de soja e água.
– Muitas vezes, no confinamento de médio a pequeno porte, não se compra em escala, então o criador tem mais dificuldade em fechar a equação do custo do insumo e da venda da arroba – avalia o gerente técnico nacional da JBS, Anderson Vargas.
Encerramento
Para 2013 já se espera uma retomada do setor e, a longo prazo, mais do que isto. Em três dias de Interconf, os especialistas foram unânimes: o futuro da pecuária passa pelo confinamento.
– O confinamento é um sistema de produção que vai crescer cada vez mais, até mesmo porque a gente vai começar a ter muitos problemas de ordem ambiental. O confinamento pode auxiliar a mitigar estes problemas que a produção pode causar ao meio ambiente – afirma o gerente executivo da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Bruno de Jesus Andrade.
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