A oferta aumentou e os derivados do produto tiveram desvalorização. Com isso, os preços do leite pagos ao produtor no mês de setembro registraram, em media, uma queda de 4,1 por cento em relação a agosto. Segundo o levantamento, as cotações caíram 3,2 centavos. Na média dos sete Estados pesquisados (RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA), os valores ficaram em R$ 0,7426 por litro, um valor bruto que não considera os impostos.
As maiores quedas foram registradas na região sul do país. O pior resultado foi no Paraná, com queda de 7,3 centavos (cotado a R$ 0,7227). Em Santa Catarina, a média foi reduzida em 6,4 centavos por litro ( R$ 0,6905) e no Rio Grande do Sul, o produtor recebeu 3,7 centavos a menos (R$ 0,7136/litro).
Outra redução significativa foi apurada no Rio de Janeiro, onde o recuo foi de 8 Centavos por litro. O único Estado onde o preço médio subiu foi a Bahia, um reajuste de 3,7 centavos, para R$ 0,6534. Minas Gerais, principal Estado produtor do país, registrou a menor queda, de dois centavos por litro, com média estadual de R$ 0,7507/litro. Goiás, outra bacia produtora importante, teve recuo de 2,8 centavos, resultando num preço médio de R$ 0,7373/litro. Já em São Paulo, mesmo com a diminuição de três centavos no preço bruto pago ao produtor, a média de preços se mantém como a maior entre os Estados pesquisados, em R$ 0,7862/litro.
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O Cepea também avalia o volume de leite que é recebido pelas indústrias e cooperativas. O Índice de Captação teve alta de 4,2% em agosto na comparação com o mês de julho. Já em relação a agosto do ano passado, o resultado mostra que as empresas receberam menos leite, redução de 5,5%.
