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Soja e milho seguem em queda no Brasil; veja as notícias desta quarta-feira

Já no mercado de café, de acordo com a Safras & Mercado, as cotações tiveram uma leve alta, seguindo a recuperação parcial de NY

Boi: oferta não exportada pode pressionar arroba negociada no mercado interno

Milho: indicador do Cepea segue em queda

Soja: cotações têm nova baixa no porto de Paranaguá (PR)

Café: preços alcançam leve alta no Brasil e em Nova York

No exterior: mercados testam recuperação, mas voltam a recuar

No Brasil: menor pressão externa e precatórios fazem Ibovespa voltar acima dos 110 mil pontos

Agenda:

Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)

Brasil: estimativa para a safra brasileira de café em 2021 (Conab)

EUA: construção de novas casas em agosto

Boi: oferta não exportada pode pressionar arroba negociada no mercado interno

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a suspensão das exportações de carne bovina à China segue em foco. Segundo o analista Fernando Iglesias, o expressivo volume estocado em câmaras frias ou nos portos pode pressionar negativamente os preços domésticos da carne. Dessa forma, isso ofereceria um elemento com forte potencial de queda para a arroba.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo seguiram com leve valorização nos vértices de 2021, enquanto que para 2022 as altas mais consistentes. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 302,50 para R$ 302,55, do outubro foi de R$ 307,85 para R$ 307,90 e do novembro foi de R$ 317,05 para R$ 317,40 por arroba.

Milho: indicador do Cepea segue em queda

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), chegou ao terceiro dia de baixa. A cotação variou -0,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 92,81 para R$ 92,08 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 17,08%. Em 12 meses, os preços alcançaram 55,57% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho apresentou apenas leves variações, com altas predominando nas pontas mais curtas e quedas nas mais longas. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 92,77 para R$ 92,67, do janeiro de 2022 ficou estável em R$ 94,08, do março foi de R$ 93,82 para R$ 93,85 e por fim, do maio saiu de R$ 89,23 para R$ 89,73 por saca.

Soja: cotações seguem Chicago e têm desvalorização

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), assim como no caso do milho, chegou ao terceiro dia consecutivo de baixa. A cotação variou -0,93% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,64 para R$ 172,02 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,77%. Em 12 meses, os preços alcançaram 19,03% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja tiveram recuperação parcial das quedas observadas nos dois pregões anteriores. Ainda assim, os preços parecem não ter força para voltar a superar o patamar de US$ 13 por bushel. O vencimento para novembro subiu 0,92% na comparação diária e passou de US$ 12,624 para US$ 12,74 por bushel.

Café: preços alcançam leve alta no Brasil e em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil tiveram uma leve alta, seguindo a recuperação parcial de Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.065/1.070 para R$ 1.070/1.075, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.070/1.075 para R$ 1.075/1.080 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica fecharam em leve alta e reagiram positivamente à redução da estimativa da safra brasileira de 2021 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 0,41% na comparação diária e passou de US$ 1,826 para US$ 1,8335 por libra-peso.

No exterior: mercados testam recuperação, mas voltam a recuar

As bolsas norte-americanas operaram grande parte do dia em alta, testando uma ligeira melhora em relação à forte queda do dia anterior. Porém, no final do pregão, a pressão de venda voltou a ganhar força e os principais índices fecharam o dia com novas baixas, mesmo que bem menores que na última segunda-feira, dia 20.

Apesar da expectativa de que o governo chinês deva socorrer a empresa Evergrande, umas das maiores incorporadoras do país, a incerteza penaliza os ativos globais pelo risco de contágio. Além disso, os investidores esperam hoje, quarta-feira, 22, a decisão de política monetária do Federal Reserve sobre a retirada de estímulos em 2021.

No Brasil: menor pressão externa e precatórios fazem Ibovespa voltar acima dos 110 mil pontos

Com exterior menos pressionado e aparente acordo em relação à situação dos gastos com precatórios, o Ibovespa apresentou recuperação parcial. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira avançou 1,29% na comparação diária e ficou cotado aos 110.249 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,84% e passou de R$ 5,331 para R$ 5,286.

O presidente do Senado Federal, Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta terça-feira, 21, que irá apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de solução para o pagamento dos precatórios previstos para 2022. Essas dívidas judiciais estão pressionando o Teto dos Gastos do ano que vem e geraram polêmica entre Executivo, Legislativo e Judiciário para resolver o problema.