Política

Biden e Xi Jinping querem evitar que competição vire conflito, afirma Casa Branca

A discussão "fez parte do esforço contínuo dos Estados Unidos para administrar de forma responsável a competição" entre os dois países, de acordo com o comunicado

Joe Biden
Foto: Divulgação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, conversaram ao telefone pela primeira vez em sete meses, visando a evitar que a competição entre os dois países vire conflito. “O presidente Biden destacou o interesse duradouro dos Estados Unidos na paz, estabilidade e prosperidade no Indo-Pacífico e no mundo e os dois líderes discutiram a responsabilidade de ambas as nações de garantir que a competição não se transforme em conflito”, diz a Casa Branca, em nota.

A discussão “fez parte do esforço contínuo dos Estados Unidos para administrar de forma responsável a competição” entre os dois países, de acordo com o comunicado. “Os dois líderes tiveram uma discussão ampla e estratégica na qual discutiram as áreas em que interesses convergem e as áreas em que interesses, valores e perspectivas divergem. Eles concordaram em se envolver em ambos os conjuntos de questões de forma aberta e direta”.

A mídia estatal chinesa confirmou a conversa pelo telefone, e disse que os dois líderes realizaram “comunicações e intercâmbios estratégicos francos, aprofundados e extensos sobre as relações sino-americanas e questões relacionadas de interesse mútuo”.

Segundo Xi, “o confronto sino-americano trará desastres tanto para os países quanto para o mundo”, e assim a China e os Estados Unidos podem continuar a dialogar para “promover a coordenação e cooperação em mudanças climáticas, prevenção e controle de epidemias, recuperação econômica e principais questões internacionais e regionais, enquanto explora mais cooperação”.

Esta foi a segunda conversa entre Biden e Xi desde que o presidente norte-americano assumiu o cargo, em janeiro deste ano. Os dois líderes falaram ao telefone em fevereiro, e Biden e expressou preocupação com as práticas econômicas da China, bem como com abusos de direitos humanos.