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Política

China: Lula vai acompanhar posse de Dilma no banco dos Brics

Ex-presidente Dilma Rousseff tomará posse da presidência do banco dos Brics no dia 29, durante a viagem do presidente Lula à China

Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil, assumirá a presidência do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A nomeação ocorrerá durante a viagem do atual presidente brasileiro, Lula, à China, em 29 de março.

Dilma ocupará o cargo para concluir o mandato brasileiro na presidência, até julho de 2025.

O banco dos Brics foi criado em 2014, durante o mandato de Dilma, após uma reunião de cúpula dos chefes de Estado realizada em Fortaleza.

Uma das intenções da criação do banco foi ampliar as fontes de empréstimo e oferecer uma alternativa ao sistema financeiro e às instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos do NDB é de cerca de US$ 33 bilhões.

A sede do banco está localizada em um prédio em Xangai, onde Dilma viverá e trabalhará. Ela substituirá Marcos Troyjo, ex-economista e diplomata integrante da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Troyjo foi o primeiro brasileiro a presidir o NDB, tendo recebido a presidência de um indiano. O mandato é rotativo.

Segundo a sócia da Think Brasil, Silvia Fagnani, a viagem de Lula para China representa o primeiro grande ‘momento diplomático’ do atual do governo.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China, segundo Fagnani, volta a ter protagonismo na agenda brasileira, depois de um período de afastamento, no governo anterior.

“A comitiva de empresários e a agenda do presidente Lula mostram a importância que a relação terá”, afirma.

Sobre a presidência do banco, Fagnani afirma que os resultados diplomáticos serão visíveis ao longo dos próximos dois anos, especialmente se a intensidade do conflito no Leste Europeu diminuir.

“Os Brics reúnem os maiores mercados produtores e consumidores do planeta. São países extremamente estratégicos e que terão mais peso na agenda diplomática do Brasil”, explica.

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