A partir de janeiro, o Ministério da Educação (MEC) será comandado por alguém com ligação com o meio rural. Engenheiro agrônomo, com graduação e mestrado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Camilo Santana foi escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a condução da pasta. A confirmação foi feita na manhã desta quinta-feira (22), juntamente com outras 15 indicações.
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Santana vai atuar na Esplanada dos Ministérios após ser eleito senador pelo Ceará. No pleito de 2 de outubro, ele, que é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2002, recebeu o equivalente a 69,8% dos votos válidos. Antes, havia sido governador do estado nordestino por dois mandatos consecutivos.
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Hoje com 54 anos de idade, o futuro ministro da Educação começou a carreira na política partidária como prefeito de Barbalha (CE), cidade na divisa entre o Ceará e Pernambuco, em 2000. Quatro anos mais tarde, após trocar o PSB pelo PT, ele foi reeleito.
Em 2010, Camilo Santana foi eleito deputado estadual. Em meio ao tempo em que se dedicou à Assembleia Legislativa cearense, atuou como secretário do então governador Cid Gomes. Chegou a ser responsável pelas pastas das Cidades e do Desenvolvimento Agrário.
Engenheiro agrônomo e professor no MEC
Formado em engenharia agrônoma pela UFC, Camilo Santana completou o curso de mestrado em desenvolvimento e meio ambiente pela mesma instituição de ensino. No campo acadêmico, foi, além de estudante, professor. Chegou a lecionar no curso de saneamento ambiental do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec) em Juazeiro do Norte (CE).
Além disso, o próximo ministro da Educação do Brasil é servidor público federal concursado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ocupando a função de analista ambiental, mas chegando a ser superintendente adjunto no Ceará em 2003 e 2004.
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