Política

EUA: Trump diz que vai adiar reunião do G-7 e busca novos membros

O país fez convites formais para os outros países, vendo o evento como uma oportunidade de enviar uma mensagem global de que o mundo estava reabrindo após a pandemia

Donald Trump, EUA, Estados Unidos
Foto: D. Myles Cullen/ The Shite House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que quer adiar a próxima reunião do G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) até o outono [no Hemisfério Norte] e pretende incluir outros países.

Trump disse no sábado a repórteres que viajavam no avião presidencial Força Aérea Um que ele estava planejando adiar o encontro. Ele queria restaurar o evento presencial em Washington em junho, depois de ter sido
transformado em uma reunião virtual devido à pandemia do novo coronavírus.

Trump disse que a cúpula pode acontecer no fim de semana antes ou depois da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), programada para começar em 15 de setembro. Ele também disse que poderia ocorrer após as
eleições gerais dos Estados Unidos, em novembro. O presidente disse que também quer incluir Rússia, Coreia do Sul, Austrália e Índia.

“Não acho que o G-7 representa adequadamente o que está acontecendo no mundo. É um grupo de países muito desatualizado”, disse ele. Ele disse que abordou a inclusão de aproximadamente mais quatro outros países e sugeriu que o grupo poderia ser um “G-10 ou G-11”.

A diretora de comunicações da Casa Branca, Alyssa Farah, disse que o objetivo do evento seria trazer aliados tradicionais para conversar sobre como lidar com o futuro da China.

A reunião havia sido agendada originalmente para 10 e 12 de junho, mas Trump sugeriu que poderia acontecer no final do mês se os outros líderes viessem a Washington. A Casa Branca fez convites formais para os outros países
membros, vendo o evento como uma oportunidade de enviar uma mensagem global de que o mundo estava reabrindo após a pandemia.

Trump já havia pedido que a Rússia fosse readmitida no grupo após a sua expulsão em 2014 devido à anexação da Crimeia. Outros líderes mundiais se opuseram à medida, insistindo em uma solução para a crise da Ucrânia
primeiro.