MODERNIZAÇÃO

Governo digitaliza emissão de certificado sanitário para produtos de origem animal

De acordo com a pasta, está sendo desenvolvido um módulo para permitir a emissão do documento digital também para exportação

Governo digitaliza emissão de certificado sanitário para produtos de origem animal

O Ministério da Agricultura lançou nesta quarta-feira (3) o sistema de digitalização dos certificados sanitários nacionais para o trânsito de produtos de origem animal pelo território brasileiro. Pelo novo processo, os certificados dos produtos serão assinados eletronicamente pelos auditores fiscais federais agropecuários. Até então, o documento era impresso e coletado pela empresa requerente do pedido, o que gerava morosidade no processo. “O setor buscava a certificação eletrônica há mais de dez anos”, destacou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na solenidade de lançamento do sistema.

De acordo com a pasta, está sendo desenvolvido um módulo para permitir a emissão do documento digital também para exportação. “O mundo inteiro optou por migrar para a certificação eletrônica e espera que entremos nesse processo. A certificação eletrônica diminui fraude, reduz extravio de documento, além de agregar a facilidade inerente de um processo digitalizado. É um passo a mais para a confiança do sistema sanitário do Brasil”, avaliou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Carlos Goulart.

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O ministro antecipou, ainda, que o governo está desenvolvendo a digitalização dos certificados sanitários para produtos de origem vegetal. “Faremos a próxima implementação para certificação vegetal. Será em um navio atracado neste mês carregando grão para exportação e o processo será feito eletronicamente”, adiantou Fávaro.

Representantes de indústrias e exportadores de carnes presentes no evento comemoraram a digitalização do certificado sanitário. “Estamos há anos esperando isso. (A certificação eletrônica) vai trazer segurança para os auditores, para as empresas e para os países importadores. Ganhamos competitividade”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.