NO RIO DE JANEIRO

Governo lança PAC 3 com presença de Lira e governadores

Lula deverá anunciar investimentos da ordem de R$ 1 trilhão no atual mandato em uma lista de obras que a Casa Civil manteve em sigilo nos últimos dias

O presidente Luiz Inácio da Silva lança nesta sexta-feira (11) o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para uma plateia que reunirá a ex-presidente Dilma Rousseff, quase duas dezenas de governadores e políticos. Dilma, que era chamada por Lula de “mãe do PAC” na primeira passagem dele no Palácio do Planalto, veio da China na semana passada e desembarcou no Rio nesta quinta-feira (10). Atualmente, ela preside o NDB, o chamado Banco dos Brics, com sede em Xangai.

Dezoito governadores confirmaram presença no lançamento no Theatro Municipal, além do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários. O local original, o auditório do BNDES, ficou pequeno para a lista de autoridades e o banco só vai recepcionar os convidados para um almoço, após a solenidade. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), avisou que não irá e enviará o vice, Felício Ramuth. O ato de lançamento está marcado para as 10h.

Novo PAC deve triplicar investimentos em infraestrutura

Lula deverá anunciar investimentos da ordem de R$ 1 trilhão no atual mandato (até 2026) em uma lista de obras que a Casa Civil manteve em sigilo nos últimos dias. A pedido de Lula, será anunciada pelo menos uma obra em cada estado do país, a fim de atender a pedidos feitos por governadores.

De recursos próprios federais, a promessa é aplicar R$ 240 bilhões nos próximos quatro anos ou R$ 60 bilhões por ano. O valor é superior ao aplicado por Jair Bolsonaro durante a sua gestão – em 2022, foram cerca de R$ 40 bilhões em investimentos.

PAC 3 e regra fiscal, apostas contra o investimento público estagnado

Esta é uma das principais propagandas políticas que o governo petista pretende entoar na nova edição do programa: a de que Lula pretende investir mais do que Bolsonaro e o seu então ministro da Infraestrutura, Tarcísio. Ainda assim, os recursos prometidos não alcançam 1% do PIB, valor insuficiente para as necessidades do País.

A maior parte dos recursos do PAC 3 virá da iniciativa privada e da Petrobras. O governo também incluiu na conta investimentos previstos em concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP), bancados pelo setor privado.

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