Política

Ibope: aprovação do governo de Jair Bolsonaro cai de 35% para 32%

A desaprovação, por outro lado, subiu de 27% para 32%. Para a pesquisa, o instituto ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 25 de junho

Bolsonaro, FPA, bancada ruralista
Foto: Alan Santos/PR

A popularidade do governo de Jair Bolsonaro está em queda, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Cerca de 32% da população considera que a administração do Executivo está sendo ótima ou boa, contra 35% em abril. A desaprovação (índice de avaliações ruins ou péssimas), por outro lado, subiu de 27% para 32%.

Para a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Ibope ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 25 de junho. O levantamento anterior havia sido realizado de 12 a 15 de abril. O nível de confiança é de 95%.

Segundo os autores da pesquisa, a queda de popularidade do governo foi maior entre pessoas com escolaridade até a quarta série, de menor renda, residentes nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e entre mulheres.

Forma de governar

A maneira de governar de Bolsonaro foi aprovada por 46% dos entrevistados e reprovada por 48% dos participantes da consulta. Na pesquisa de abril, 51% aprovaram a forma de governar do presidente e 40% desaprovaram.

O levantamento também mediu a confiança das pessoas no chefe do Executivo: 51% responderam não confiar no presidente, enquanto 46% mostraram confiança. No tocante às perspectivas para o restante do mandato, 39% responderam que deve ser ótimo ou bom; 27%, que deve ser regular e 29% acham que deve ser ruim ou péssimo.

Na pesquisa anterior, a confiança no mandatário ficou em 51%, enquanto 45% responderam não confiar nele. Na análise das expectativas sobre o restante do mandato naquela consulta, 45% manifestaram uma projeção ótima ou boa, 25% regular e 23% ruim ou péssima.

Avaliação por áreas

As áreas mais bem avaliadas na gestão atual foram segurança pública (54%), meio ambiente (46%), combate à inflação (45%) e combate à fome e pobreza (43%). Já as mais reprovadas foram taxa de juros (59%), impostos (61%), saúde (56%) e combate ao desemprego (54%).