Política

Lula assina termo de posse e volta a ser o presidente do Brasil

Eleito em outubro, petista participa de sessão solene no Congresso Nacional

Na tarde deste domingo (1º), Luiz Inácio do Lula da Silva (PT) assinou o termo de posse em sessão solene realizada no Congresso Nacional e assim, oficialmente, assumiu pela terceira vez a condição de presidente da República Federativa do Brasil. Além dele, Geraldo Alckmin (PSB) tomou posse como vice-presidente.

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Presidida pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é o presidente do Congresso Nacional, a sessão que empossou Lula e Alckmin no comando do Executivo federal contou com a presenças de outras autoridades, como o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados; a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); e Augusto Aras, procurador-geral da República.

Antes da assinatura do termo de posse da dupla eleita em outubro de 2022, Pacheco prestou homenagens póstumas a duas figuras mortas nos últimos dias: o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé; e o papa emérito Bento XVI. Os dois, conforme registrado pelo site do Canal Rural, tinha ligação com o meio rural.

Após o momento de tributo e execução do hino nacional, Lula e Alckmin assinaram os termos de posse. O petista assinou primeiro e lembrou que o ato foi realizado com uma caneta que ganhou de um eleitor do Piauí em meio à campanha eleitoral de 1989 — quando concorreu pela primeira vez à Presidência da República. Alckmin assinou o documento na sequência.

Lula faz primeiro discurso em novo mandato como presidente da República

lula - discurso como presidente da república
Foto: TV Brasil/reprodução

Já na condição de presidente da República em início de mandato, Lula discursou. Lembrou que assume a missão de administrar o Brasil pela terceira vez (já havia sido eleito em 2002 e reeleito em 2006). Criticou a gestão de seu antecessor no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, afirmou que a democracia foi a “grande vencedora” do pleito do ano passado. Além disso, agradeceu o eleitorado e as instituições, como o STF.

Com a palavra, Lula afirmou que reassume o comando do país diante das “ruínas” deixadas pelo governo anterior. De acordo com ele, a era Bolsonaro terminou sem deixar recursos para a preservação do meio ambiente e para a merenda escolar, por exemplo. Nesse sentido, afirmou que vai restabelecer o programa Bolsa Família. Além disso, valorizou o sistema eleitoral. “Democracia para sempre”, afirmou, assim, o presidente da República.

Primeiras ações anunciadas

Lula afirmou que, ainda neste domingo, promoverá ações para reorganizar a estrutura do poder Executivo federal. Falou que, a partir de agora, vai atuar para promover o crescimento econômico de forma “ambientalmente sustentável”. A área da agricultura fará parte da reorganização prometida pelo petista. Isso porque o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) será dividido. A saber, partir dele, serão recriadas as pastas do Desenvolvimento Agrário e da Pesca.

Ainda na parte da agropecuária, Lula reforçou a defesa do que chama de “agro sustentável”. Destacou, por exemplo, o interesse em diminuir o desmatamento e a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. Por outro lado, declarou que vai incentivar a bioeconomia e avisou: para ele, não faz sentido a agricultura brasileira se ver obrigada a seguir importando fertilizantes.

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