Câmara Municipal de Santos (SP) aprova lei que proíbe transporte de cargas vivas na cidade | Canal Rural Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Câmara Municipal de Santos (SP) aprova lei que proíbe transporte de cargas vivas na cidade

O projeto ainda precisa passar pela sanção do prefeito da cidade. Especialista jurídico classifica decisão como inconstitucional

Fonte: Nael Reis/Secom

A Câmara Municipal de Santos (SP) aprovou, na noite desta segunda-feira, dia 26, o projeto de lei do vereador Benedito Furtado (PSB), que proíbe o transporte de cargas vivas na cidade. Em vídeo, o parlamentar comemora a vitória. “Este é o principal porto da América Latina e o maior do Brasil. É o povo que impede que a gente veja aqueles espetáculos grotescos”, dispara. O episódio mencionado foi o transporte de 27 mil cabeças, em fevereiro, para a Turquia.    

Para que o projeto entre em vigor, é necessária a aprovação do prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). Furtado afirma que a sanção será feita e certamente se estenderá pelo Brasil inteiro. “É claro que com muita luta, mas a gente já tem uma flecha enfiada no peito desses boiadeiros”, alfineta. Ele também agradeceu às entidades de proteção animal e aos ativistas da causa animal por ajudarem protestando.

O analista jurídico e comentarista do Canal Rural, Ricardo Alfonsin, relembra outra decisão que causou polêmica durante o ano: a Segunda-feira Sem Carne, que foi vetada pelo governador paulista, Geraldo Alckmin. Ele classifica atitudes desse tipo como absurdas e inconstitucionais.

Sobre o episódio dos transportes, o jurista explica que “a lei estabelece que a competência para tratar desses assuntos é da União, como já disse a desembargadora Cecília Marcondes, naquele despacho em fevereiro, ao revogar a liminar dada em primeira instância”.

O que será feito?

Alfonsin diz que se o prefeito não vetar o projeto, o ingresso em juízo pedindo a inconstitucionalidade dessa lei será contemplado com uma liminar, dizendo que ela não se aplica. “Eles estão tentando usar o código municipal de postura para essa situação que não tem nada a ver”, conta.

Sair da versão mobile