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Setor de leite pede à ministra suspensão imediata das importações do Mercosul

A entidade classificou as importações como ‘predatórias’ e disse que as compras vêm prejudicando a cadeia produtiva desde setembro de 2020

Durante reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) e outras entidades do setor solicitaram a redução das importações de lácteos do Mercosul. Em nota divulgada nesta segunda, 8, a entidade classificou as importações como ‘predatórias’ e disse que as compras vêm prejudicando a cadeia produtiva desde setembro de 2020.

“Apresentamos à ministra um pleito pela suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua”, diz a nota assinada por diversas entidadee, que ainda sugere tributação para os produtos vindos de fora do país.

“Como medida equitativa, sugerimos tributar os lácteos importados, da mesma forma que o açúcar brasileiro é tributado para entrar no Mercosul, especialmente na Argentina”.

Ainda durante a reunião, as entidades elencaram outras dificuldades dos produtores, como a alta nos preços dos insumos, que elevou o custo de produção da atividade, e ainda a retração no mercado de derivado de lácteos, provocado por um descompasso entre oferta e demanda.

“No caso da demanda, 2021 se inicia com enfraquecimento devido à diminuição do poder de compra dos consumidores, especialmente após o fim do auxílio emergencial. Pelo lado da oferta, o elevado volume das importações gera um aumento na disponibilidade do produto, ao mesmo tempo em que a demanda se retrai. A soma desses fatores impõe forte queda do preço do leite pago aos produtores”, reforça a nota.

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