Os custos de produção de suínos e de frango de corte acumularam percentuais recordes de aumento no ano de 2020 segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias) da Embrapa. O indicador toma como base Santa Catarina para os suínos e o Paraná para o frango, por serem os maiores produtores nacionais, respectivamente.
O ICPSuíno terminou o ano de 2020 com alta de 47,28%, marcando 375,17 pontos, sendo que em dezembro de 2019, o índice era de 238,75 pontos. Somente os custos com a alimentação dos animais subiram 42,05% no ano passado.
Com a queda verificada em dezembro passado (-3,07%), o custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina baixou para R$ 6,56 ante os R$ 6,77 obtidos em novembro. Para comparação, em janeiro de 2020 o custo era de R$ 4,27 por quilo de suíno vivo.
Já o ICPFrango fechou o ano com alta de 38,93%, aos 336,88 pontos, sendo que em dezembro de 2019, o índice era de 231,14 pontos. Em 2020, os gastos com a alimentação das aves também tiveram forte alta, chegando a 33,02%.
Por outro lado, com o recuo no índice no último mês do ano passado (-2,51%), o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, passou de R$ 4,47 em novembro para R$ 4,35 em dezembro. Em janeiro de 2020, para comparação, o custo era de R$ 3,01 por quilo vivo.