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Embargo derruba exportações de carne bovina pela metade em novembro

Segundo o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, China pode encontrar um cenário de desabastecimento quando derrubar o embargo

As exportações brasileiras de carne bovina fecharam novembro com mais um resultado negativo.

No último mês, o Brasil negociou com o exterior 81,174 mil toneladas, muito abaixo das 167,736 mil toneladas negociadas em novembro de 2020, ou retração de 51,6% e ainda resultado do embargo imposto pela China.

Desde o início da suspensão das vendas de carne à China, principal importador do Brasil, este é o segundo mês com recuo nas vendas externas. Em outubro, o número total das exportações recuou 43% em volume.

Segundo diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, a queda já era esperada neste mês. “Já estamos indo para o terceiro mês de embargo. A China foi responsável por mais de 50% de toda exportação de carne bovina do Brasil, entre janeiro e setembro. Com isso, devemos encerrar o ano próximo de 1,6 milhão de toneladas exportadas”, diz.

Ainda de acordo com Ferreira, quando a China derrubar o embargo e voltar a comprar carne bovina brasileira, o gigante asiático pode encontrar um cenário de desabastecimento. “Com o recuo da China nas exportações, o Brasil reduziu a quantidade de animais confinados e o ritmo de abates. Se o país voltar a comprar, será necessário até três meses para recuperar o ritmo anterior”, explica.

“Quando a China voltar a comprar do Brasil, vamos ter uma disputa de consumo do mercado interno e internacional por causa de uma oferta menor, que vai precisar ser recomposta. Para o pecuarista, será um cenário de aumento de aumento nos custos de produção”, complementa.

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