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Faesc debate estratégias para combater escassez de milho em Santa Catarina

Para o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, um dos grandes problemas é que Santa Catarina não consegue produzir milho suficiente para o consumo interno.

Em Santa Catarina, a Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Faesc) reuniu na sexta, 21, representantes do setor para discutir os desafios enfrentados pelos produtores e as alternativas para mudar este cenário. Para o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, um dos grandes problemas é que Santa Catarina não consegue produzir milho suficiente para o consumo interno.

“Já estamos com problema de produto físico, mas o grande problema que se vislumbra é o final do ano e início do ano que vem, onde a seca que afeta a safrinha brasileira provoca uma quebra, onde os números não fecham. Consumo interno, milho destinado ao etanol e exportações farão com que a gente chegue ao fim do ano sem estoque físico de milho, e teremos  que torcer para uma grande safra americana e argentina, para que a gente possa trazer milho de outros países. O Brasil,  infelizmente, com toda essa produção de milho dos últimos anos, ainda acabamos exportando mais do que a conta e ficamos sem o produto”, disse.