Mato Grosso

Forma de execução das linhas de crédito precisam ser revistas, diz Thiago Rocha

Segundo presidente da Câmara de Crédito, existe uma série de questões técnicas que precisam ser resolvidas

A disponibilidade de linhas de crédito voltada para o setor produtivo brasileiro é considerada essencial para a evolução da produção do país. Contudo, a forma como são executadas precisam ser revistas.

O assunto é um dos temas abordados no programa Direto ao Ponto, desta quinta-feira (16), com o presidente da Câmara de Crédito, Seguro e Comercialização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Thiago Rocha.

“Uma das questões que precisam ser resolvidas são as finanças privadas. O orçamento público da União para as políticas agrícolas vem reduzindo sua representatividade, tanto pela evolução do custo quanto ampliação de uma forma geral da nossa capacidade produtiva”.

Rocha comenta que o crescimento produtivo é visto em vários setores e com ele a necessidade por crédito também amplia.

“Os mecanismos que nós temos hoje, embora sejam fundamentais para um nicho de produtores, que são o Pronamp, Pronaf, essas linhas de crédito da forma como elas são executadas hoje a gente vê um esgotamento desse modelo, que é através da subvenção”.

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Foto: Canal Rural Mato Grosso

Crítica sobre Plano Agrícola é um devaneio

Conforme o presidente da Câmara de Crédito no Mapa, as críticas em volta do plano agrícola por parte da sociedade são “um devaneio”.

“Se você olhar os R$ 340 bilhões é quanto os produtores tomaram de crédito e o quanto eles têm que pagar. Os produtores pegam e pagam uma taxa de juros que remunera o banco. O banco é quem determina quanto ele vai cobrar”, frisa.

Rocha pontua ainda que do montante destinado para a política cerca de R$ 15 bilhões neste ano é o aporte por parte do Governo Federal.

“O orçamento desse ano está em pouco mais de R$ 15 bilhões para fazer toda a política agrícola. Para socorrer as energéticas, com todo mundo pagando bandeira vermelha, o governo bem no finalzinho do ano fez um aporte de R$ 20 bilhões. Um aporte de R$ 20 bilhões para salvar as energéticas é muito maior que toda a política agrícola brasileira”, comenta Rocha, que afirma haver uma série de questões técnicas que necessitam ser resolvidas.

 

 

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