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Previsão do tempo indica diminuição gradual das chuvas; veja onde!

A perspectiva de diminuição das precipitações somada com a baixa umidade do solo em algumas regiões do país criam sinal de alerta ao produtor rural

A Somar Meteorologia indica que as chuvas devem diminuir na maior parte do país ao longo do próximo mês. De acordo com o agrometeorologista Celso Oliveira, no Sudeste e Centro-Oeste, as nuvens neste momento já não abrangem grandes áreas. “Temos uma [nuvem] mais carregada aqui e lá, mostrando uma chuva mais isolada, enquanto que no Sul, o tempo seco predomina”, comenta.

A situação se agrava porque algumas regiões do país já apresentam baixa umidade no solo. É o caso de Campo Verde (MT), que segundo produtores da região, teve pouca chuva nesta semana.

“Temos áreas, principalmente no Centro-Oeste, onde a umidade do solo já esta baixa. Nós estamos na metade de abril e a chuva para os próximos dias já não costumam ser fortes. Se olhamos a previsão de chuva, ela continua no Norte e Norteste, mas no Sudeste e Centro-Oeste, os acumulados já são mais baixos, e para o Sul, o tempo continua seco”, diz.

Entre Mato Grosso e Goiás, a previsão é de chuvas com acumulados de 15 milímetros nos próximos dias. “Em Mato Grosso, o problema é que aumidade está baixa. A chuva pouco vai servir para o aumento da umidade do solo, então a preocupação continua”, comenta Oliveira.

Em Sapezal (MT), por exemplo, a previsão é de menos de 10 milímetros ao longo de maio, as precipitações diminuem sngificativamente. Em Rio Verde (MT), embora a quantidade de chuva seja maior nos próximos dias, no fim de abril chuva perde força e só volta no meio de maio.

Para Mato Grosso do Sul, parte de São Paulo e região Sul, há previsão de pouca chuva, sendo que a umidade do solo já está baixa.

“Eu tenho conversado com produtores de milho que estão dizendo que a safrinha neste ano vai ser realmente uma safrinha. A umidade do solo vem caindo, a chuva vai enfraquecer e não vamos ter provavelmente um desempenho como em outros anos, com a safrinha virando uma safrona”, finaliza o agrometeorologista.