O Ministério Público de Goiás recomendou ao governador Ronaldo Caiado a realização de estudos para avaliar a taxação da exportação de produtos agrícolas in natura, segundo o jornal Valor Econômico.
Em resposta, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e a Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja Goiás) se posicionaram contra a tentativa de taxar as exportações de grãos estaduais.
Em nota, as entidades afirmam que são contrárias a quaisquer ações e políticas que venham a criar reserva de mercado e tributar o setor. Elas também reforçaram que tarifar o setor produtivo é onerar a própria produção e consumo de alimentos da população.
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Procurado pelo Canal Rural, o governo de Goiás, por meio da Secretaria de Comunicação, informa que a tributação das exportações de grãos no estado não está sendo discutida pelo Executivo.
O comentarista Glauber Silveira diz que o posicionamento de Caiado é bastante importante neste momento para dar segurança ao agricultor. Mas, segundo ele, a questão problemática muitas vezes surge da boca do Legislativo. “Ficamos preocupados porque os estados estão em um momento de dificuldade fiscal”, lembra.
De acordo com o comentarista, uma empresa de Goiás tem interesse em “diminuir a competitividade e dominar o mercado”. Silveira conta que em Mato Grosso do Sul, onde as vendas são taxadas caso as empresas não esmaguem pelo menos 50% dos grãos no estado, isso afetou os preços pagos ao produtor.
