O anúncio do o plano do programa Pró-Brasil, iniciativa do Governo Federal que tem como propósito reduzir os impactos do coronavírus nas áreas social e econômica com foco no período pós-pandemia, foi adiado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Entre as soluções estudadas pelo governo, está a prorrogação do auxílio emergencial, talvez com um valor abaixo dos R$ 600, para sustentar a economia e dar continuidade no consumo. Na opinião do comentarista Miguel Daoud, essa seria uma boa alternativa e favoreceria, sobretudo, o setor primário. “A gente descobriu que temos quase 60 milhões de brasileiros que dependem para a sobrevivência. Esses R$ 600 que foram distribuídos para as pessoas, basicamente, para que elas pudessem comprar alimentos. É um programa que deve continuar, mas é preciso rever o remanejamento que se terá que fazer para isso”, disse Daoud.
O comentarista lembrou que o agronegócio foi um dos poucos segmentos que continuou trabalhando normalmente, com o propósito de colocar comida na mesa dos brasileiros, que enfrentam uma crise sem precedentes.
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Apesar da boa vontade do governo, a proposta precisa ser apresentada ao Congresso e esse, segundo Daoud, pode ser um entrave. “Ouvi dizer que a Farmácia Popular pode ser cancelada, assim como o Seguro Defeso e auxílio para os idosos. No entanto, pode ser difícil passar isso no Congresso”, finalizou.
