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Frango: Indonésia mantém barreiras e Brasil pode retaliar

Desde a vitória brasileira em painel na OMC, o país asiático não fez alterações que permitissem a entrada da proteína em seu mercado

A Indonésia não retirou as barreiras impostas à entrada de carne de frango do Brasil, mesmo após a Organização Mundial de Comércio (OMC) ter dado um parecer favorável, em 2017, aos brasileiros.

O governo já pediu à OMC a abertura de um painel de implementação. A entidade avaliará se o país asiático adotou as recomendações. Caso a Indonésia não mude sua postura, o Brasil deve retaliar.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) reiterou a confiança em uma decisão favorável, visto que a Indonésia permanece com uma “postura de atrasos indevidos” para a implementação.

A associação diz, ainda, que está nas etapas finais do processo e mantém a expectativa de acessar esse importante mercado. Em caso de abertura, a expectativa é de exportar 3.000 toneladas por ano na fase inicial.

De acordo com a advogada da BMJ Consultores Renata Amaral, é um cenário complicado, pois a Indonésia tem um mercado muito fechado para o frango. “Ele é dominado por algumas empresas que não permitem a entrada da proteína. O país tem ‘sofisticado as dificuldades’”, diz.