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Governo estuda criar nova cota para o etanol importado; entenda

Nesta semana,  a taxa de 20% voltou a ser cobrada em importações de etanol de países de fora do Mercosul e há uma pressão para que este assunto seja definido em Brasília

Representantes do setor de etanol e cana-de-açúcar se reuniram nesta terça-feira, 1º de setembro, por videoconferência, com membros do governo para debater a criação de uma nova cota de importação de etanol com tarifa zero.

Nesta segunda,  a taxa de 20% voltou a ser cobrada em importações de etanol de países de fora do Mercosul e há uma pressão para que este assunto seja definido em Brasília.

Na tarde de hoje, uma reunião sugeriu uma proposta de uma nova cota com duração de 90 dias. Seria uma cota com direito de importar 187,5 milhões de litros de etanol de qualquer país de fora do Mercosul com a tarifa zerada, mas parte do setor produtivo brasileiro não aceitou bem essa medida.

O motivo da recusa é que, em 2019 já havia um acordo de que os EUA renegociariam a redução de tarifa da entrada do açúcar brasileiro no país, mas isso não foi levado adiante. Atualmente, são cobrados 140% após uma cota de 140 mil toneladas

Essa demanda também está nos interesses dos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura, que não enxergam com bons olhos essa nova cota, mesmo que seja por 90 dias.