Em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, a Abertura Nacional da Colheita da Soja começou. Considerado um dos principais eventos da sojicultura brasileira, o evento contou com debates sobre diversos assuntos, além de informações da meteorologia para os próximos meses nas principais áreas de soja no Brasil para a safra 2020/21.
O comentarista Miguel Daoud faz uma análise sobre o cenário de preços da oleaginosa. “Hoje, a instabilidade da economia mundial é muito grande. A soja tem sido muito comprada e vendida em Chicago por investidores que nem sabem o que é grão, e isso impacta muito nos preços, além da oferta e demanda”.
Ainda de acordo com Daoud, uma preocupação será com o atraso da colheita em consequência do clima. “Os grãos precoces estão com uma rentabilidade baixa, e os próximos ainda não sabemos como vão estar a curto e médio prazo. Na média, não acredito em uma safra maior que a última, mas ainda sim será positiva”, diz.
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Em meio a um cenário de tantas incertezas, o comentarista indica que o produtor deve vender o suficiente para cobrir os custos e o que sobrar negociar por um preço mais alto. “O produtor está vendendo uma soja que ele ainda não colheu, então ele pode ter um risco grande, como a reação do câmbio e outros problemas decorrentes da conjuntura mundial”, pontua.
