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Conexão Brasília

‘Medidas para o setor do etanol devem ser anunciadas nesta quarta’, diz deputado da FPA

Programa Conexão Brasília desta terça, 21, abordou a crise do setor sucroenergético e as ações em estudo pelo governo para enfrentar as dificuldades

Os impactos causados pela queda do preço do petróleo e pela pandemia do novo coronavírus no setor de etanol e açúcar foram tema do programa Conexão Brasília desta terça-feira, 21. Integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou que as medidas de apoio à cadeia produtiva já foram discutidas pelos Ministérios da Economia, Agricultura e Minas e Energia. “O presidente já deu ok e a expectativa é que amanhã [quarta-feira, 22] possam ser anunciadas”, disse.

O setor reivindicou três ações emergenciais: a redução do PIS/Cofins, a abertura de uma linha de crédito para estocagem no valor de R$ 9 bilhões e um ajuste no valor da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina. Essa última mais polêmica porque significa aumento de imposto.

“Você poderá perguntar, mas vai aumentar o preço da gasolina? Não! Nós vamos diminuir a queda do preço da gasolina”, destacou.

Sobre a queda do preço do petróleo, o deputado lembrou que três meses atrás, o barril do petróleo tipo WTI (negociado na bolsa de Nova York) estava cotado entre US$ 70 e US$ 80 dólares. Ontem, a commodity fechou a preço negativo, pela primeira vez na história. “Imagina o que isso provoca aqui na cadeia. A própria Petrobras desativou várias plataformas de extração de petróleo,” explicou. “O etanol não pode ter plataforma desativada, a cana precisa ser colhida, processada”, acrescentou Jardim.

Entenda

Na última semana, entidades do setor enviaram à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, um documento que pede ao governo um pacote de medidas para dar suporte à cadeia produtiva. A categoria quer a redução ou até mesmo a isenção do PIS/Cofins; aumento da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,40 por litro de gasolina.

Além disso, há o pleito pela criação de uma linha de crédito de R$ 9 bilhões para estocagem de etanol por meio de um programa de warratagem (uso de produto como garantia pelo financiamento). Com o início da colheita da safra de cana, a previsão é de que seis bilhões de litros sejam armazenados.

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