O setor de fertilizantes está em alerta. Após ser implantado em maio de 2022, o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert) não foi vinculado a nenhum dos 37 ministérios do novo governo federal, conduzido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse “vácuo” pautou o comentário desta semana do jornalista Alexandre Garcia para o Canal Rural.
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“O programa nacional de fertilizantes, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos, agora está no vácuo. Foi extinta a secretaria no momento em que se criaram mais ministérios”, criticou o comentarista. “São 37 ministérios agora e. por enquanto, nenhum deles acolheu essa comissão que cuida da programa nacional de fertilizantes, com metas até 2050”, continuou Garcia em análise que foi ao ar originalmente na edição desta quarta-feira (1º) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.
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No sentido de metas estipulados para as duas próximas décadas, Garcia chamou a atenção para um dado. De acordo com o que foi inicialmente estipulado, o objetivo é chegar a 2050 com o Brasil dependendo de 45% da importação de fertilizantes. Atualmente, conforme ressaltou, essa dependência está na casa dos 90%. “Somos o maior importador e o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo”, informou o comentarista.
Ministros precisam conversar, diz Alexandre Garcia
Para Alexandre Garcia, essa questão não é um mero detalhe. Segundo ele, é preciso se ter uma base sólida em prol da produção nacional de fertilizantes para que o agronegócio brasileiro consiga avançar cada vez mais. Para projetos desse tipo serem implementados, ele cobra que os ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento e Indústria) e Carlos Fávio (Agricultura e Pecuária) comecem a conversar a respeito.
“Fertilizante é o presente, mas, sobretudo, é o futuro do agronegócio brasileiro”, enfatizou Garcia.
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