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'O pecuarista brasileiro precisa de rentabilidade', diz Daoud

Para o comentarista Miguel Daoud, a pecuária nacional ainda tem um espaço muito grande para evoluir, desde que tenha preço e rentabilidade

Dados divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram o avanço do rebanho bovino brasileiro para o maior patamar desde 2016. 

No entanto, a taxa de desfrute da pecuária bovina brasileira em relação a outros países ainda é muito baixa. A produtividade brasileira beira os 19%, enquanto que nos Estados Unidos, a taxa oscila entre 30% e 40%.

Para o comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, infelizmente, o Brasil não tem uma produtividade muito grande na pecuária bovina. Ele explica o motivo: “Em um passado recente, a pecuária nacional sofreu bastante com os preços. Agora é que a cotação do boi gordo deu um respiro e o pecuarista está tendo chance de produzir mais”, diz.

Segundo Daoud, a pecuária nacional está evoluindo muito. “O pecuarista está investindo. Quando menor o tempo de abate, melhor a produtividade. Mas para reduzir o tempo de abate, você precisa ter investimento. E para ter investimento, você precisa de rentabilidade. E para ter rentabilidade, você precisa ter texto”, afirma.

O comentarista diz que os preços estavam em patamares razoáveis até que a China suspendeu a importação de carne brasileira. “Os preços voltaram a cair, infelizmente.

De acordo com Daoud, o pecuarista precisa ter uma visão um pouco diferente na formação de custos. “Adotar a estratégia integração lavoura pecuária e floresta, por exemplo, você consegue otimizar os custos. Outra coisa é padrões de carcaças, onde você consegue preços melhores. O Brasil ainda tem um espaço muito grande para evoluir desde que tenha preço e rentabilidade. Eu tenho certeza que o Brasil vai ocupar um espaço de destaque na pecuária nacional desde que tenha condições para isso”.

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