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'Próximas safras serão desafiadoras', diz analista sobre alta na taxa de juros

Segundo o diretor executivo da TerraMagna, Bernardo Fabiani, a Selic não deve impactar apenas nos juros do Plano Safra, mas no tamanho dele

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa de juros básica da economia, a Selic, a 7,75% ao ano na última quarta-feira (27). Com isso, a rentabilidade dos investimentos de renda fixa ficou mais atrativa. Mas o que acontece com o agronegócio?
Segundo o diretor executivo da TerraMagna, Bernardo Fabiani, no curto prazo, o impacto do aumento na taxa básica de juros não deve ser imediato, já que os produtores, na safra atual, contrataram o crédito com taxas menores.
No entanto, as próximas safras serão desafiadoras. “Apesar de termos um plano safra que atende uma parcela das necessidades dos produtores, ele acaba sendo atrelado a taxa básica de juros. Então a expectativa é que os próximos planos venham com taxas maiores e venham com menos recursos”, diz.