Milho

Quebra de safra do milho no Sul pode passar de 50%

Consultoria aponta que perdas da soja na região tende a ser de cerca de 30%

A quebra na primeira safra de milho deve chegar a mais de 50% na região Sul do Brasil, conforme estimativas da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio. Para a soja plantada na mesma região, a estimativa da empresa é de perdas de até 30% na produção.

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Consultor em agronegócio, Carlos Cogo detalhou, ao participar da edição desta quarta-feira (11) do telejornal ‘Mercado & Companhia’, que a situação das lavouras sulistas variam por área. Com a exibição de gráfico (foto abaixo), destacou que a projeção aponta para a quebra de 50% do milho no oeste do Paraná, no noroeste gaúcho e na Fronteira Oeste. Enquanto isso, as perdas tendem a ser de até 20% para a faixa central de Santa Catarina.

milho - quebra no sul
Foto: Canal Rural/reprodução

Em relação à soja, o executivo da Cogo Inteligência em Agronegócio registrou que a situação nas lavouras espalhadas pelo Sul do país se mostram mais homogêneas. Isso porque, segundo mostrou para o público do Canal Rural (foto abaixo), a quebra deve ser de 20% a 30% em todas as faixas produtoras da região.

soja - quebra de safra no sul - carlos cogo
Foto: Canal Rural/reprodução

Soja e milho: quebras nas safras da Argentina e do Paraguai

Na entrevista ao Canal Rural, Carlos Cogo informou que dois vizinhos do Brasil, Paraguai e Argentina, devem sofrer com quebras de safra do milho e da soja. Nesse sentido, ele ressaltou o fato de as perdas brasileiras se limitam à região Sul. Enquanto isso, os impactos devem ser para todos os territórios argentino e paraguaio. Dessa forma, produtores brasileiros devem se preparar para ganhar ainda mais espaço no mercado internacional para a comercialização de ambas as commodities.

“O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho” — Carlos Cogo

“O clima está favorável nas demais regiões do Brasil”, disse Cogo ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva. “Mercado favorável para a exportação de farelo e óleo de soja”, citou o consultor, antes de complementar: “O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho.”

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