Demanda maior de grãos deve manter preços em alta em 2021/22, diz analista Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Agricultura

Demanda maior de grãos deve manter preços em alta em 2021/22, diz analista

Analista de mercado aponta aumento no preço da soja devido à possível baixa nos estoques americanos

O analista de mercado da Agrinvest Marcos Araújo, aponta as novidades para o mercado de grãos norte-americano e brasileiro, “Os maiores destaques positivos foram para o milho e o trigo, uma vez que a soja dos estoques norte-americanos vieram dentro do esperado. Para a soja nível global nós tivemos um aumento da produção brasileira para um recorde estimado em 136 milhões de toneladas”, diz.

Ainda segundo o analista, um dos fatores negativos apontados no relatório foi a redução das exportações de soja pela China de 98 milhões para 96 milhões de toneladas. O que se traduziu um aumento dos estoques mundiais de soja, fazendo o grão operar em queda.

Araújo ainda se mostra preocupado com a possibilidade de racionamento da demanda e consequentemente o aumento nos preços. “O mercado deve continuar firme, mas o cenário para a safra 21/22 exige muita atenção do mercado, isso porque se permanecerem os dados de demanda os estoques americanos de soja para a próxima temporada caem de 3,2 milhões de toneladas para apenas 600 mil toneladas, o que se traduz num racionamento da demanda, resultando no aumento dos preços”, explica.

Para o mercado do milho, o analista ressalta que os preços altos do grão ainda surtem efeitos negativos na suinocultura. “No Brasil, até o começo de junho com todo esse atrasado da safrinha, o mercado segue apreensivo. Os altos preços tem trabalhado para racionar a demanda. Reflexo disso são as margens negativas do setor de suinocultura com algumas regiões registrando prejuízo de até R$ 300 por animal gordo abatido, junto com o mercado de ovos e frango também sangrando. Isso certamente vai racionar a demanda brasileira que vai repercutir bastante em um menor consumo”, conclui Araújo.

Sair da versão mobile