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Cana: diante de crise, usinas não têm capital para se manter, diz Unica

Diretor técnico da entidade afirma que biocombustíveis estão sem demanda e há distribuidoras que querem romper contrato firmado há um ano

As usinas não têm capital de giro para se manterem diante da crise, aponta a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Com queda na demanda no setor de biocombustíveis devido à expansão do novo coronavírus, algumas distribuidoras solicitaram a flexibilização dos contratos.

O diretor técnico da entidade, Antônio de Pádua, conta que a safra começa oficialmente nesta quarta-feira, 1°, mas que já há mais de 80 unidades operando e produzindo açúcar e etanol. “Agora, já tem uma queda expressiva na demanda, e sem dúvida alguma a preocupação é muito grande; não tem preço, não tem  compromissado em abril de 2019”, enumera.

Diante dessa situação preocupante, Pádua afirma que é impossível prever o que acontecerá no futuro. Segundo ele, as empresas do segmento não têm capital de giro para continuar honrando fornecedores e funcionários. “O nosso setor tem uma característica de que grande parte do desembolso da receita anual se dá no período de moagem da cana; 60% do nosso faturamento é retornado na atividade agrícola nesses 6 meses de safra”, completa.

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