Com a tempestade subtropical perdendo força e se afastando da costa brasileira, a massa de ar polar que está há alguns dias no país pôde se espalhar, alcançando áreas produtivas no Centro-Sul. No caso do Paraná, a geada da manhã desta sexta-feira (10) atingiu áreas de milho, feijão e hortifrútis. A cana-de-açúcar também foi afetada, como é o caso de Rio Brilhante (MS), assim como o café em regiões produtoras de Minas Gerais.
O risco de geadas neste sábado (21) se concentra em uma área um pouco menor. Pontos no sul de Minas e no sul do Paraná – onde os termômetros podem marcar 1 °C na próxima madrugada – ainda podem registrar ocorrência do fenômeno.
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O frio perde força na semana que vem e a chance de novos episódios de geada são eliminados completamente, já que as mínimas do período estarão acima de 10 °C no Sul e no Sudeste.
Já é possível prever, no entanto, que haverá nova queda de temperatura da virada do mês para o comecinho de junho. Isso se dará especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O comportamento dessa nova massa de ar polar ainda deve ser monitorada pela meteorologia nos próximos dias, afirma Desirée Brandt, da Climatempo.
Chuvas
Na próxima semana, a chuva deve continuar nas áreas mais ao norte do Brasil, com grandes acumulados. Sobretudo na faixa leste do Nordeste, em Sergipe e Alagoas, por exemplo, que devem receber cerca de 130 mm de água. Trata-se de uma chuva persistente e volumosa, que pode trazer problemas de alagamentos e transtornos às capitais da região. Por outro lado, essas pancadas são muito bem-vindas no campo, aumentando a umidade do solo em plantios de cana-de-açúcar.
No Sudeste e no Centro-Oeste, contudo, há muitas áreas de milho segunda safra esperando pela chuva. Por enquanto, ela não virá; com isso, a tendência é de diminuir ainda mais a umidade do solo.
Entre 26 e 31 de maio, também não deve chover nessas áreas. Mas as pancadas permanecem na faixa norte e na faixa leste do Nordeste. Mais perto do fim do mês, há previsão de pancadas de chuvas no Rio Grande do Sul, que devem avançar pelos primeiros dias de junho.
