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CropLife diz que não existem defensivos para combater nuvem de gafanhotos

O ministério da Agricultura continua monitorando a nuvem de gafanhotos e trabalha em parceria com a indústria de defensivos para uma eventual intervenção

O ministério da Agricultura continua monitorando a nuvem de gafanhotos e trabalha em parceria com a indústria de defensivos para uma eventual intervenção

De acordo com a Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul, a nuvem de gafanhotos continua a 130 quilômetros de Barra do Quaraí, região de fronteira. A situação é monitorada pelo órgão que avalia também um plano de emergência.

A equipe do Canal Rural consultou a CropLife Brasil, entidade que reúne 35 empresas das áreas de defensivos químicos, biológicos, germoplasma e biotecnologia, que informou que no momento não existe defensivo, químico nem biológico, registrado no Ministério da Agricultura para controlar essa espécie de gafanhoto.

“É importante frisar que não há um produto registrado especificamente para o controle do gafanhoto que assola o território Argentino. É importante lembrar que defensivos químicos são registrados para a cultura e pragas que assolam aquela cultura”, disse a gerente de regulatório de defensivos químicos da CropLife Brasil, Andreza Martinez

Segundo ela, o ministério e a indústria estão se preparando para uma eventual invasão dos insetos no Sul do Brasil. “Posso dizer que não há produtos biológicos para o controle desse gafanhoto. Sendo assim, o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência para um eventual ingresso dessa nuvem nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nesse caso, a indústria foi consultada pelo mapa e a CropLife Brasil e está trabalhando extensivamente com suas empresas associadas para entender qual produto se mostrarão eficazes para o controle deste gafanhoto”, finalizou.