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MP no Congresso põe fim à remuneração mínima de profissionais da agronomia

Segundo o presidente do Conselho Federal e Engenharia e Agronomia (Confea), se a MP for aprovada pode impactar cerca de 1 milhão de profissionais

Está em discussão no Congresso Nacional uma medida provisória que tem o objetivo de cancelar a lei que estabelece a remuneração mínima para profissionais de engenharia química, arquitetura e urbanismo, agronomia e veterinária. A MP já foi aprovada na Câmara na última semana e seguiu para análise no Senado, ainda sem data para votação na casa.

O presidente do Conselho Federal e Engenharia e Agronomia (Confea), Joel Krüger, questiona a MP e diz que não houve diálogo com o setor para que ela fosse colocada em pauta

“É algo que desvaloriza a profissão e é uma verdadeiro jabuti dentro da MP, pois ela não trata da redução de salário para as categorias. Além disso, o piso para a categoria, que não chega a ser um salário absurdo, é uma conquista com mais de 60 anos. É uma medida que impacta 1 milhão de profissionais e coloca em risco os serviços prestados por eles”, afirma.

Ainda de acordo com o presidente do Confea, a segurança alimentar pode ser comprometida, caso a MP consiga avançar no Senado.

“Os profissionais da agronomia terão uma remuneração mais baixa ou terão que fazer jornadas excessivas e não poderão dar o devido atendimento aos proprietários no campo. Você vai sobrecarregar esse profissional e com certeza vai perder em qualidade no atendimento às questões como a assistência técnica das propriedades. Sem o acompanhamento adequado da produção, você tem um impacto significativo lá na ponta da cadeia”, ressalta Kruger.

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