A peste suína africana prejudicou a produção de proteína na Ásia, em especial, na China. A crise sanitária aumentou a demanda por carne e aqueceu o mercado brasileiro. Para se ter uma ideia, nos primeiros nove meses de 2019, as exportações chegaram a 156 mil toneladas, volume 34% maior que no mesmo período do ano passado.
Com o mercado aquecido, os preços do suíno vivo e da carne têm aumentado de forma significativa. Em setembro, alguns cortes tiveram alta de até 6%.
A analista de mercado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) Juliana Ferraz afirma que apesar dos preços já estarem em patamares altos, há margem para o preço subir mais, tendo o desempenho das exportações como fator principal para ditar o ritmo.