Soja Brasil

Negociação da soja se intensifica no Brasil; Chicago sobe

Na Bolsa, bom desempenho do farelo e as preocupações com a situação das lavouras argentinas garantiram os ganhos finais

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Preços da soja. Foto: Pixabay

O mercado brasileiro de soja começa a ficar mais movimentado. Conforme analistas de Safras & Mercado, a comercialização nesta segunda-feira (13) teve dois momentos bem definidos: pela manhã, Chicago subia e favorecia bons preços aos produtores; depois, o mercado perdeu força e o dólar começou a cair, baixando as cotações e travando os negócios.

Veja as cotações da soja no mercado interno

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 172,00

  • Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 171,00

  • Porto de Rio Grande: o preço da soja estabilizou em R$ 180,00

  • Cascavel (PR): a saca caiu de R$ 172,00 para R$ 169,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a cotação desvalorizou de R$ 178,00 para R$ 175,00

  • Rondonópolis (MT): o preço da soja passou de R$ 160,00 para R$ 159,50

  • Dourados (MS): a cotação teve retração de R$ 159,00 para R$ 158,00

  • Rio Verde (GO): a saca também ficou subiu de R$ 156,00 para R$ 157,00

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços moderadamente mais altos, em dia de muita volatilidade.

De um lado, houve um movimento de correção técnica, após o mercado ter atingido os mais elevados patamares desde 23 de junho do ano passado. Mas o bom desempenho do farelo e as preocupações com a situação das lavouras argentinas, ainda sofrendo com a falta de chuvas, garantiram os ganhos finais.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.555.166 toneladas na semana encerrada no dia 9 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 1,285 milhão de toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.914.633 toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 0,25 centavo ou 0,01% a US$ 15,42 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,36 por bushel, com ganho de 2,50 centavos de dólar ou 0,16%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 4,60 ou 0,92% a US$ 504,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,14 centavos de dólar, com perda de 0,40 centavo ou 0,66%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,86%, sendo negociado a R$ 5,1760 para venda e a R$ 5,1740 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1600 e a máxima de R$ 5,2280.