Soja Brasil

Quando a chuva firma nas lavouras de soja do Sul?

Seca é tão crítica na região que o município de Bagé, no Rio Grande do Sul, anunciou racionamento de água

Estiagem, perda de qualidade da soja e falta de umidade no solo. Estes são alguns dos desafios climáticos que os produtores rurais do Sul do país já começam a enfrentar neste início de ano. A falta de chuva é tão crítica que em Bagé, no Rio Grande do Sul, o racionamento de água já foi anunciado.

Infelizmente, os próximos dias não trazem alívio para a região. Isso porque deste sábado (7) até a próxima quarta-feira (11), chove no máximo 15 mm nos três estados, podendo chegar a 30 mm, mas apenas no norte do Paraná. Para piorar, a tendência é que a temperatura se eleve ainda mais, agravando o estresse hídrico, principalmente no estado gaúcho.

A maior parte da umidade do país está concentrada no Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, onde a erosão do solo se intensifica. Goiás e parte de Mato Grosso também recebem altos volumes. Matopiba e Região Norte são outras áreas beneficiadas por acumulados expressivos.

Metade de janeiro

Entre 12 e 16 de janeiro, a chuva continua instalada sobre o Sudeste, mas também se espalha no Centro-Oeste. Algumas áreas de Mato Grosso, inclusive, já começaram a colher. O excesso de água pode atrapalhar a passagem das máquinas em campo.

Contudo, a partir de 17 de janeiro, a chuva se espalha mais no Sul, reduzindo no Sudeste. Até o dia 21 deste mês, a expectativa é de cerca de 50 mm no Paraná e Santa Catarina, chegando a 30 mm no Rio Grande do Sul.