Soja: 'Área maior nos EUA pressiona Chicago mas só no curto prazo' Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja Brasil

Soja: 'Área maior nos EUA pressiona Chicago mas só no curto prazo'

De acordo com a Pátria Agronegócios, a tendência de médio e longo prazo ainda é de alta para a oleaginosa nos Estados Unidos, e também no Brasil

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou uma área plantada com soja 8,3% maior na safra 2021/22. A expectativa é de 36,4 milhões de hectares contra 33,6 milhões de hectares no ciclo anterior.

De acordo com o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira, a estimativa divulgada pelo USDA durante o 2021 Outlook Forum surpreendeu o mercado ao indicar uma área acima do esperado para a oleaginosa.

Pereira acredita que os reflexos mais profundos deste número devem ser sentidos no curto prazo, até segunda-feira, 22. “Mas, no longo prazo, o viés é de alta para a soja. E não só nos EUA, mas no Brasil também, por conta do cenário macrocenário em que a demanda se expandiu mais do que a oferta”, diz.

O que vai mexer com o preço da soja?

Para o diretor da consultoria, é certo que a oleaginosa vá se valorizar nos próximos meses, recuperando o patamar de US$ 14 por bushel. Segundo ele, o que está em aberto é quão alto os preços podem ir. A resposta para isso virá do lado da oferta. “Qualquer problema de safra que viermos a enfrentar nas próximas semanas e meses e qualquer problema na safra dos EUA refletirá numa maior agressividade”.

O especialista acredita que dificilmente os Estados Unidos terão uma safra de soja impecável, por se tratar de um país de tamanho continental, com realidades diferentes em cada região.

Já a safra de milho americana deve crescer, mas menos, cerca de 1%, segundo o USDA. Por isso, a Bolsa de Chicago demonstra menos pressão sobre os contratos neste momento. “Para o milho, é um relatório mais neutro no curto prazo. Ele vai ser digerido nos bastidores e o mercado vai se voltar a fundamentos que têm mais força no médio e longo prazo”, afirma.

Sair da versão mobile