Soja: com colheita muito atrasada, agro de MT teme problemas climáticos Paste this at the end of the tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja Brasil

Soja: com colheita muito atrasada, agro de MT teme problemas climáticos

Presidente da Aprosoja-MT fala sobre a situação da safra no estado, que está ameaçada por um excesso de chuva em algumas regiões

A colheita da safra 2020/2021 de soja está bastante atrasada em Mato Grosso. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apenas 11,2% da área foi colhida até o dia 5 de fevereiro. No mesmo período do ano passado, cerca de 44,5% das lavouras tinham sido colhidas.

Para piorar, a Somar Meteorologia alerta que o clima só deve continuar colaborando com os trabalhos de campo até esta quarta-feira, 10. Na quinta-feira, 11, a tendência é que a chuva aumente e impeça o avanço das colheitadeiras.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, não existem muitas áreas em ponto de colheita neste momento, então a notícia é bastante preocupante. “Asse atraso que pode refletir na segunda safra de milho e colocar em risco a safra já instalada”, diz.

Cadore conta que a comercialização antecipada da oleaginosa se acelerou nesta safra, porque o produtor rural não sabia até onde a alta de preços iria. “O produtor perdeu a referência, é como se tivessem colocado uma venda nele. Ele foi travando custos. E tem também a questão da armazenagem, que cobre cerca de 50% da produção. Então ele tem que fazer a venda para não correr o risco de não ter onde guardar o grão”, afirma.

O presidente da Aprosoja-MT também destaca a vitória do produtor rural após o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) autorizar o cultivo excepcional de soja fora do calendário oficial, com foco em pesquisas. “A colheita desse grão vem numa época de chuva, o que inviabilizava que produtores pequenos salvassem suas sementes. Tratamos politicamente e agora a ciência será tratada por cientistas”, diz.

Sair da versão mobile