Soja Brasil

Soja tem nova disparada de preços no Brasil; saca pula de R$ 180 para R$ 186

A alta do dólar aliada à falta de produto e a demanda por parte das indústrias em algumas regiões causaram distorções nos preços

Foto: Daniel Popov

O mercado brasileiro de soja voltou do feriado com uma terça-feira, 3, marcada por praticamente nenhum negócio e preços regionalizados e nominais. O produtor segue concentrado no plantio, que vem mostrando boa evolução.

A alta do dólar e de Chicago, a falta de produto e a demanda por parte das indústrias em algumas regiões causam algumas distorções. Em Goiás, por exemplo, a necessidade dos compradores fez a cotação saltar. Com isso, a saca de soja passou de R$ 180 para R$ 186 no município de Rio Verde

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 173 para R$ 173,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 172 para R$ 173,50. No porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 169,50 para R$ 169.

Em Cascavel, no Paraná, a cotação ficou em R$ 178 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 156.

Em Rondonópolis (MT), o valor também apresentou estabilidade, negociado em R$ 178. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 172 para R$ 173.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em alta. As preocupações com a produtividade da safra americana, em reta final de colheita, e a demanda firme pelo produto dos Estados Unidos sustentaram as cotações.

Nesta terça, informações deram conta de que os Estados Unidos estariam embarcando 38 mil toneladas para o Brasil. Sem produto disponível, a indústria brasileira está recorrendo às importações, inclusive de soja americana, após a retirada da taxa sobre as compras de países de fora do Mercosul.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 12 centavos de dólar por libra-peso ou 1,14% a US$ 10,64 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,57 por bushel, com ganho de 12,50 centavos ou 1,19%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,10 ou 0,55% a US$ 377,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,78 centavos de dólar, alta de 0,59 centavo ou 1,77%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,7630 para venda e a R$ 5,7610 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6510 e a máxima de R$ 5,7650.