Quando se fala em insumos no Brasil, toda logística é complexa. Acompanhamos a criação de novas variedades de plantas na sede da Embrapa em Londrina (PR). Lá, a engenharia genética era feita em cima do trigo, mas várias espécies são manipuladas anualmente. Cada cultivar demora cerca de dez anos para ser completamente desenvolvida e aprovada. Anualmente, apenas uma semente costuma ser recomendada pela entidade.
Quem se responsabiliza por colocar as sementes no mercado são as multiplicadoras, espalhadas pelo país. As variedades desenvolvidas nos centros de pesquisa têm características específicas que podem ser desejáveis para o comércio.
Os lotes de sementes novas são transportados internamente pelo modal rodoviário e externamente por vias aéreas e os insumos são armazenados em galpões termicamente controlados. A temperatura é um fator tão importante para possibilitar a capacidade de germinação desses caroços que apenas um número restrito de municípios Brasil afora tem o clima ameno o suficiente para sediar as multiplicadoras. Pedra Preta (MT) é o posto de multiplicação mostrado, com foco na cultura do algodão.
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Por fim, as propriedades rurais encomendam as sementes e lidam, cada com suas particularidades, com a dinâmica do plantio e da colheita. No episódio em questão, o modelo mostrado é o de uma fazenda de melões em Icapuí (CE), com produção de 180 mil toneladas por safra. Confira detalhadamente todo a via das sementes: o Canal Rural Na Estrada vai ao ar hoje, dia 24, às 8h, com reprise às 20h na TV.
Confira abaixo o episódio completo:
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