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Fertirrigação: uma técnica com boas vantagens para a lavoura e o produtor

A fertirrigação é uma técnica que consiste na aplicação de fertilizantes junto com a água da irrigação. Saiba mais sobre as vantagens desse manejo tanto para a lavoura, quanto para o agricultor

Fertirrigação: uma técnica com boas vantagens para a lavoura e o produtor
plantação de café campo verde em ceú azul com técnica de fertirrigação
Imagem: Yara Brasil.

A fertirrigação é uma técnica na qual se aplica fertilizantes, que são nutrientes para as plantas, junto com a água da irrigação. Diferentemente da aplicação de fertilizantes via solo, a fertirrigação pode acelerar o ciclo dos nutrientes utilizados. Isso ocorre porque os nutrientes chegam ao solo em quantidades menores e mais frequentes e já diluídos na água de irrigação. Ou seja, prontamente disponíveis para a planta.

Outra diferença importante da fertirrigação é a possibilidade que o agricultor tem de corrigir a nutrição das plantas durante o período de cultivo. Nessa técnica é possível a realização de um número maior de aplicações ao longo da safra. “É uma forma de adubação mais equilibrada,  que possibilita o cálculo e também ajustes dos nutrientes. Tudo isso é necessário para determinada cultura de acordo com a sua fase fenológica. Isso ajuda a obter maior qualidade e produtividade”, explica o especialista Lucas Muraoka, da Yara Brasil.

Benefícios

Os benefícios são muitos, tanto para as plantas quanto para o agricultor. Com um  manejo adequado, a fertirrigação também é bastante positiva ao planeta, já que economiza uma quantidade considerável de recursos naturais. Entre os pontos positivos estão a maior eficiência no uso de água e nutrientes pelas culturas. A redução do risco climático, devido à menor dependência de chuvas. Por isso, o fornecimento de nutrição equilibrada e nas quantidades corretas para as plantas, devido ao maior parcelamento das adubações. Isso tende a resultar em maior produtividade e qualidade da lavoura. A economia na mão de obra e a redução de custos operacionais. A maior conservação do solo ao reduzir o tráfego de pessoas e maquinários na área.

Além de todos esses benefícios, como não há aplicação de grandes doses de fertilizantes de uma só vez, evitam-se picos de acidez ou salinidade no solo. Desse modo, forma-se um melhor ambiente para o desenvolvimento dos microrganismos benéficos ao solo. “Via de regra, o sistema de cultivo fertirrigado tende a resultar em uma maior produtividade por conta dos seus benefícios. Em decorrência disso, com maior produtividade das culturas é necessária uma área menor para se produzir a mesma quantidade de alimentos. Isso, é claro, comparado com sistemas de cultivo de menor tecnologia. Dessa forma, a fertirrigação contribui para uma menor necessidade de terras destinadas para agricultura”, explica o especialista.

Sistemas de Irrigação

No Brasil, existem quatro principais sistemas de irrigação: gotejamento, microaspersão, pivô central e aspersão convencional. No gotejamento,  sistema no qual a fertirrigação é mais difundida , a aplicação de nutrientes é feita através da irrigação localizada. Portanto, apresenta na área molhada, um nível maior de profundidade.

A escolha deve levar em conta diversos fatores, como recursos financeiros do agricultor, propriedades físicas do solo, topografia, tamanho da área, clima, manejo da cultura, recursos hídricos, entre outros. “A fertirrigação é uma técnica que traz muitos benefícios, mas é necessário conhecimento para extrair o melhor dela. Nós da Yara, buscamos sempre compartilhar esse conhecimento com nossos clientes, pois sabemos que a técnica exige”, conta Muraoka.

Fertirrigação para o café

Uma fertirrigação mal manejada em culturas perenes, como o café, é extremamente perigosa. Com isso, ela pode causar, no ambiente radicular e no solo, impactos severos que são acumulados ao longo dos anos de cultivo. Um dos principais impactos negativos é a acidificação e/ou salinização do solo. Mas também sendo possível desequilíbrios nutricionais. “Esses danos podem ser bastante expressivos, pois afetam a absorção de água e nutrientes pela planta, além do desenvolvimento radicular e, consequentemente, o desenvolvimento da lavoura”, explica Muraoka.

Atualmente, o maior mercado de café fertirrigado é o do conilon, cultivado principalmente no estado do Espírito Santo e também na região sul da Bahia.  Um dos maiores desafios da região é a disponibilidade de água, seguido pela combinação de custos crescentes de produção e preços estagnados do café. “O estado passou por uma forte crise hídrica nos anos de 2014 a 2016, trazendo dificuldades a vários produtores rurais  da região. Por isso, a busca por sistemas de irrigação de alta eficiência, principalmente o gotejamento, aumentou. As instituições financeiras priorizaram o financiamento agrícola para lavouras com projeto de irrigação nesta modalidade”, revela Muraoka.

Conclusão da Fertirrigação

Com os custos de produção crescentes e dificuldade em encontrar mão de obra de qualidade, um sistema de fertirrigação manejado de forma correta atende grandes demandas dos produtores rurais. Apesar do investimento inicial elevado, ele reduz a necessidade de mão de obra e tempo utilizados para adubação, reduzindo os custos operacionais. No campo agronômico, os benefícios são muitos. Com foco no equilíbrio nutricional e fornecimento de nutrientes de acordo com as demandas da planta, impactando positivamente na produtividade.

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