Crianças fazem sucesso nas provas da raça quarto de milha

Cavaleiros experientes também dão show nas pistas do 25º Congresso da ABQMCada vez mais cedo as crianças participam das provas da raça quarto de milha. Os que estão começando no esporte e aqueles que têm uma longa carreira dão show nas pistas e mostram que talento não tem idade. 

Experiência e juventude andam juntas na 25ª edição do Congresso Brasileiro de Conformação e Trabalho promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), que acontece em Avaré, no interior de São Paulo. Elvislei Manzatti é um bom exemplo. Ele foi campeão de seis balizas na categoria Cavalo Iniciante.

– É a primeira vez que esses dois cavalos meus correm e, graças a Deus, já consegui ser campeão – comemora Manzatti.

Até mesmo crianças bem pequenininhas vem pra cá e até ganham troféu. Para estas, além do treino desde cedo, o segredo está na experiência das éguas, como explica a treinadora Silvia Toledo Simionato.

– O cavalo tem que ser mestre, tem que ser professor dos professores. Aí você vai passando confiança para a criança. Não adianta pegar uma criança de quatro anos e passar num cavalo jovem, de quatro ou cinco anos, não vai dar certo. Quanto mais experiência do cavalo, melhor.

E enquanto a garotada vai chegando com tudo nas competições, o cavaleiro que é o primeiro colocado no ranking da ABQM começa a pensar em aposentadoria. Vagner Simionato, conhecido como Vaguinho, participou de todos os 25 congressos da raça. Em 35 anos com o quarto de milha, ganhou mais de 100 títulos.

– Vou dar uma diminuída, vou prestar mais assessorias, passar um pouco do que eu aprendi nestes 35 anos de carreira – diz Vaguinho.

Muita experiência também vemos nos juízes das provas do congresso da ABQM. André Luís Mello tem 17 anos como juiz das provas da raça. Para ele, a evolução das provas é nítida nas pistas.

– Qualquer competidor conhece o regulamento, sabe os direitos que tem, sabe conduzir o animal. A conduta do competidor hoje é impecável e o juiz trabalha muito menos do que há 17 anos atrás – diz Mello.