Produtores catarinenses de ração dependem de suprimento externo de milho

Canal Rural Na Estrada desta semana expõe as possibilidades de suprimento da demanda do cerealLideranças do setor de alimentação animal de Santa Catarina reivindicam ao governo ações de estímulo à produção de milho no Estado. Atualmente, mais de dois milhões de toneladas do cereal vêm de fora todo ano para abastecer as granjas. Santa Catarina é o Estado brasileiro que mais produz aves e porcos. Estes animais são os maiores consumidores de ração dentro da pecuária brasileira: de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a Avicultura lidera o consumo

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Neste cenário, muitos produtores optam por misturar suas próprias rações. O Canal Rural Na Estrada cumpriu o trajeto da matéria-prima da ração até a entrega do produto final na granja da família Biondo, no interior de Seara, no oeste catarinense. Nesta propriedade, os custos reservados apenas ao frete chegam a R$ 70 mil por mês – sendo que eles têm carretas pra buscar os insumos e dois graneleiros para fazer a distribuição.

A fazenda segue a tendência de modernização por uma maior eficiência de alimentação dos animais, com tubulações, silos e comedouros automáticos. Uma das atividades visando maior produtividade é a criação de misturas mais adaptadas aos animais da granja. Entretanto, existe a possibilidade de o governo obrigar os criadores a registrar as fábricas de ração que estão em suas propriedades:

– Hoje, o governo está querendo implantar um registro da fábrica de ração. Acho inviável, injusto, já que nós não vendemos ração, simplesmente fabricamos para nossos suínos. – diz o suinocultor Jacob Biondo.

Esta questão é uma peça dentro da cadeia logística da ração, que é o tema do novo episódio de Canal Rural Na Estrada. O programa vai ao ar no domingo, dia 20, às 8h – com reprise às 20h.

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