Qualificação no meio rural traz benefícios tanto para os trabalhadores quanto para as propriedades

Em Mato Grosso, o Senar tem uma lista extensa de treinamentos direcionados para setor operacionalAlém de retratar em detalhes o desenvolvimento da safra, a expedição do Projeto Soja Brasil também está registrando as dificuldades enfrentadas pelo homem do campo, e as alternativas que podem ajudar a solucioná-las. Um dos obstáculos é a escassez de mão de obra especializada. Em Mato Grosso, a equipe de reportagem conferiu a importância da qualificação no meio rural, e os benefícios gerados tanto para os trabalhadores quanto para as propriedades rurais.

O operador de máquinas Leandro Júnior Ludgh observa os últimos detalhes, confere os discos  de plantio e logo já está no comando da plantadeira de última geração. Ele nem se intimida diante de tantos botões e computadores de bordo. Segue firme na condução da máquina que exige muito conhecimento para ser operada.

– Conhecimento muito grande, máquina grande, implemento que tem que cuidar muito. É responsabilidade, mas o salário aumenta. Tudo aumenta para o operador nível 3 – diz Ludgh.

Para chegar ao cargo de operador de campo nível três, o mais especializado na escala da fazenda, Leandro fez diversos cursos técnicos. Dois deles oferecidos pelo Senar Mato Grosso, que tem uma lista extensa de treinamentos direcionados para setor operacional das propriedades agrícolas. Saiba mais sobre os cursos oferecidos pelo Senar-MT.

Assim como Leandro, outros 17 dos 35 operadores de maquinários da fazenda também alcançaram este nível de qualificação. E os demais já começaram a trilhar o mesmo caminho. No local, ninguém tem dúvidas de que o investimento na capacitação da mão de obra melhorou a vida dos funcionários e também ajudou a impulsionar os resultados da empresa.

A propriedade fica em Diamantino (MT) e é uma das doze de um grupo que planta 300 mil hectares de soja. O gerente da unidade explica que a escassez de trabalhadores especializados levou o grupo a adotar há três anos uma política de qualificação. A iniciativa deu certo.

– O maior problema que tínhamos antes da nova política era a rotatividade de pessoas. Acima de 60% ao ano para reduzirmos para 7%, 7,5% ao ano de três anos pra cá. Foi um grande avanço, melhorou o quadro de funcionários, plano de salário e cargos, menor custo de maquinários e melhor desempenho – diz o gerente da fazenda, Aramias Aguirre.

Para Leandro, as oportunidades serviram como um trampolim. A vida dele sofreu uma transformação para melhor.

– Mudou bastante minha vida, mudou minha estrutura. Melhorou em 100% – conclui Ludgh.

O Senar Mato Grosso está credenciando novos instrutores para a área agrícola. Quem estiver interessado deve buscar mais informações no site do Senar.

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