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Seis dicas para economizar água no campo

Alternativas garantem sustentabilidade a longo prazoNeste domingo, 22, Dia Mundial da Água, separamos algumas dicas agrícolas para driblar a crise hídrica que afeta regiões produtoras do Brasil desde 2014. Apesar do investimento, alternativas garantem sustentabilidade a longo prazo.

Fonte: Pixabay

1) Irrigação por gotejamento

A irrigação por gotejamento diminui em até 40% os gastos com água. Neste processo, a água é conduzida sob pressão até a raiz da planta através de tubos de polietileno, sem molhar o solo nem as folhas. Se aliada às técnicas de fertirrigação e nutrirrigação, nas quais fertilizantes e nutrientes são conduzidos junto da água, o aumento na produtividade pode chegar a 200%. Leia mais

2) Monitoramento de irrigação

Existem no mercado tecnologias que avaliam a frequência e eficiência em sistemas irrigatórios através de sensores no solo. Tal sistema permite que o agricultor saiba se está utilizando água em excesso. Um exemplo é a Hemisphere Pro, desenvolvida pela empresa brasileira Olearys, uma plataforma que monitora umidade do ar, temperatura e quantidade de água na lavoura, e pode diminuir até 20% dos gastos hídricos nas lavouras de soja, milho, café e cana-de-açúcar. Leia mais

3) Barragens

As barragens represam a água da chuva para depois utilizá-la nas lavouras. O produtor interessado em ter uma barragem precisa de dois documentos: licença ambiental e outorga, cedidos por órgãos do governo mediante estudo que comprove que o uso da água não afetará a sustentabilidade dos rios. Os custos na construção giram de R$ 1 mil a R$ 4 mil para cada hectare irrigado. Leia mais

4) Fertirrigação

A fertirrigação é uma técnica eficiente que utiliza os recursos hídricos não só para irrigar, mas também para transportar nutrientes até a planta. Além de economizar com fertilizantes, o produtor reduz até 30% do consumo de água nas lavouras. A água utilizada no processo é misturada com fertilizantes. Com isso, o produtor consegue, ao mesmo tempo, irrigar e oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta. Leia mais

5) Cultivo mínimo e plantio direto

O cultivo mínimo é uma técnica que consiste em revolver o solo o mínimo possível, preservando parte da sua superfície com resíduos da cultura anterior ou dos cultivos de cobertura, e com o objetivo de diminuir os riscos de erosão. Já o plantio direto, muito difundido no Brasil, preserva os resíduos da biomassa oriunda da cobertura implantada ou da cultura anterior sobre a sua superfície. Além do aspecto conservacionista, a técnica propicia redução no uso de combustíveis fósseis, redução na mão de obra de preparação e aumento da rentabilidade do produtor através da redução de custos e aumento da produtividade.

6) Preservação de mata ciliar

A mata ciliar – localizada no entorno de nascentes e junto às margens dos córregos e rios – é protegida pela legislação e proporciona inúmeros benefícios ao meio ambiente e ao homem. Ela serve de refúgio e fonte de alimento para a fauna silvestre, auxilia na infiltração das águas das chuvas no solo, controla a erosão e contribui na manutenção dos mananciais de água.

Giulia Trecco, edição de Paula Soprana.

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