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Cafeicultor deve aproveitar antes que preço caia, recomenda sindicato

Chuvas em áreas produtoras de São Paulo ajudaram no desenvolvimento das lavouras e devem antecipar a colheita, o que afetaria a oferta do grão

Os preços do café terminaram o ano passado 29,3% mais altos em relação a 2018, principalmente por conta da oferta menor e do consumo aquecido. No sul de Minas Gerais, por exemplo, a saca de 60 quilos do arábica passou de R$ 570.

Porém, nas últimas três semanas, as cotações vêm caindo e voltaram para patamares abaixo de R$ 500. Em São Paulo, as chuvas colaboraram para o desenvolvimento das lavouras, mas podem exigir a antecipação da colheita.

Para o presidente do Sindicato Rural de Espírito Santo do Pinhal (SP), Manoel Carlos Gonçalves Júnior, os produtores devem aproveitar os preços antes que caiam ainda mais. O receio é que a oferta afete os preços no momento da comercialização da safra.

O produtor Julio Cesar Ragazzo espera, com a produção volumosa e o preço da saca acima de R$ 500, conseguir recuperar o prejuízo da safra do ano passado. “A produtividade a gente sabe que será boa, mas a qualidade ainda é duvidosa”, comenta.