O boletim da AGR Brasil desta quarta, dia 15, comenta as importações de soja pela China, que, até o momento, adquiriu quantidades que se mantinham a níveis recordes e demanda por farelo. Um dos motivos para o declínio dos preços do subproduto é a redução da demanda de ração dos animais de criação da China.
Estimativas do governo asiático mostram que os números diminuíram, em abril, num total de 15% ano após ano, totalizando nove meses consecutivos de queda de dois dígitos nas estatísticas. A consultoria chama a atenção e obseva que estes 15% de redução, equivalem toda a criação de suínos de Estados Unidos e Canadá juntos.
No entanto, a queda nos preços e o encolhimento da oferta do farelo de soja, impulsionaram as margens de alimentação de porcos e leitões da China em várias épocas durante o ano – o que pode desencadear uma recuperação na expansão da indústria no último semestre do ano ou no início de 2016.
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Preço
Após os fundos tomarem posições compradas recordes, a melhora no clima no cinturão agrícola norte-americano e dúvidas sobre a real demanda da soja nos EUA, o mercado agora sente falta de notícias altistas, diz a AGR.
Para a consultoria, o mercado agora deve começar caminhar rumo a patamares de preços pré-relatório do USDA, entre US$ 9,80 e US$ 10,20 o bushel da soja para novembro/15 e US$ 4 a $ US$ 4,30 para o milho dezembro/15.
– Os preços podem até romper tais patamares, mas tais ‘rompimentos’ devem ser temporários dentro de um cenário relativamente favorável de clima – diz o boletim.
Caso o clima se mantenha em boas condições para as safras de milho e soja nos EUA, os preços de milho e soja terão dificuldades em romper as altas registradas no início desta semana.
