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Mato Grosso

Cigarrinha do milho: manejo e conscientização do produtor são essenciais ao combate

Brasil é dependente do cereal o ano todo e vazio sanitário não vai resolver o problema, afirmam especialistas

“O problema vai muito além do híbrido de milho ou de um produto novo para o controle da praga”, pontua o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja MS), André Figueiredo Dobashi, sobre a cigarrinha do milho. Segundo ele e outros especialistas, a solução está em um conjunto de fatores que envolvem um manejo integrado somado as rotações de princípios ativos, de híbridos, de cultura e, principalmente, eliminação das tigueras.

A cigarrinha do milho foi um dos pontos debatidos durante a abertura da sétima temporada do projeto Mais Milho, que começou nesta quarta-feira (15) com o lançamento em Campo Grande (MS).

“Uma planta bem nutrida adoece menos. O manejo dos híbridos é muito importante. Por isso, o produtor que híbridos diferentes. Rotação de princípios ativos, daí a importância de novos químicos, também fazem com que o controle seja mais interessante. Então, é um conjunto. É o famoso manejo integrado de pragas que vai fazer com que a cultura seja mais resiliente ao problema”, frisou Dobashi, incluindo a eliminação das tigueras do cereal em meio as ações de manejo.

Vazio sanitário para o milho não é solução

Conforme o presidente da Aprosoja-MS, ao contrário do vazio sanitário na soja para o controle da ferrugem asiática, o uso da prática para o milho voltado ao combate da cigarrinha não é visto como uma solução.

“No milho a gente não tem muito a discutir em relação ao vazio sanitário, porque nós somos extremamente dependentes da cultura o ano inteiro. Quer seja para a produção de semente, que seja para a produção de silagem na alimentação animal. Como que a gente vai na praia no verão sem comer milho cozido?”.

Presidente da Aprosoja MS, André Figueiredo Dobashi. Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso
Conforme o presidente da Aprosoja MS, André Figueiredo Dobashi, solução para a cigarrinha do milho envolve um conjunto de fatores. Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Indústria investe em novas tecnologias para auxiliar produtor

De acordo com o gerente comercial da Ihara, Edésio Vilela, o mercado tem buscado levar aos produtores a cada ano novas tecnologias, em especial para a cigarrinha do milho.

“É uma praga relativamente nova. Os problemas mais sérios começaram há uns cinco anos e as empresas vem nessa busca por ferramentas para o produtor. Na Ihara não é diferente. A Ihara é uma empresa de tecnologia, de pesquisa. Nós já trouxemos alguns produtos para estar auxiliando os produtores”, comentou Vilela.

Questionado sobre que recomendação teria para o produtor de milho, o gerente comercial da Ihara destacou que é a “conscientização”.

“A principal coisa é a conscientização do produtor rural. Porque se o vizinho controla e você não, aí vamos ter um aumento significativo. Nós temos que fazer a rotação de produtos, rotação de princípios, buscar novas tecnologias. O que as empresas estão trazendo temos que colocar no campo para cada vez mais termos um controle mais efetivo”.

 

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