Agricultura

Cigarrinha preocupa produtores de milho no Rio Grande de Sul

Cigarrinha traz alerta para safra gaúcha de milho; produtores e entidades de pesquisa estão investindo em monitoramento

Depois de causar perdas de cerca de 20% no ciclo passado, a cigarrinha já está presente nesta safra de milho no Rio Grande do Sul.

Produtores e entidades de pesquisa estão investindo no monitoramento para diminuir a população do inseto.

Segundo a Rede Técnica Cooperativa (RTC), a incidência diminuiu no último mês, mas é mais pesada na safrinha quando os dias ficam com temperaturas mais elevadas.

Com mais da metade das lavouras já semeadas, o Rio Grande do Sul deve plantar neste ano pouco mais de 831 mil hectares de milho.

Assim como na safra passada, já foi registrada a presença da cigarrinha neste ciclo.

Segundo levantamento da RTC, a praga tem potencial de prejuízos de 90%.

No ciclo 21/22 praticamente todas regiões registraram a presença da cigarrinha.

Nesta safra, já são 14 cidades com infestações. 

Segundo entomologista e pesquisador Glauber Stürmer, as regiões mais quentes do Rio Grande do Sul são as mais afetadas. 

“O nível de infectividade está bem mais elevado do que o ano passado”, diz.

Cigarrinha

O inseto só sobrevive em milho e hoje está presente em todas regiões produtoras do país.

Com poucos defensivos e variedades de semente resistentes disponíveis, pesquisadores destacam a importância de manejar o milho.