Commodities caem com alta do dólar em Chicago

Mercado de soja, que vinha há meses se sustentando acima dos US$ 9,50, rompeu nesta terça, dia 19Esta terça, dia 19, foi de influência de macrocenário em Chicago. Os preços de commodities agrícolas recuaram pressionados pela combinação da alta do dólar, baixa do petróleo e expectativa de clima favorável para o plantio e desenvolvimento de safras nos Estados Unidos.

Fonte: Divulgação/Pixabay

O mercado de soja, que vinha há meses se sustentando acima dos US$ 9,50, rompeu. O contrato de soja para julho registrou baixa de 8 centavos, a US$ 9,46; o de milho, baixa de 6 pontos, a US$ 3,62, e o de trigo, baixa de 11 centavos, a US$ 5,10. Uma combinação de fatores técnicos e o forte interesse dos chineses de manter o mercado de soja sustentado vêm contribuindo para que preços se mantivessem acima dos US$ 9,50. De acordo com a AGR Brasil, esmagadores e especuladores chineses têm interesse em manter preços de soja acima deste nível no curto prazo, pelo menos até que os carregamentos que estão a caminho do país até final de junho cheguem e possam ser comercializados.

Segundo a consultoria, a questão agora é saber se a combinação do rompimento e fechamento abaixo do forte nível de suporte na soja, do clima, dos amplos estoques, da expectativa de área recorde de plantio de soja nos Estados Unidos, do avanço de problemas com a gripe aviária nos EUA, do interesse quase nulo dos chineses pela soja americana atual, do plantio de soja 50% completo e dos gráficos apontando com maior convicção para preços menores trará maior pressão aos preços no curto prazo. A AGR Brasil mantém alvos para preços de milho e soja julho próximos a US$ 3,50 e US$ 8,80 – US$ 9,20 nos próximos dias/semanas e potencial de preços mais baixos para os contratos de dezembro (milho) e novembro (soja) dependendo de fatores de clima, tamanho de área de plantio e demanda entre junho – setembro.

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